É complicado (e isto vem contrariar ideias concebidas) que às vezes fique presa à eventualidade de aborrecer as pessoas, levada pelo desejo de exagerar, principalmente, e por exemplo, a escrever
– ah, sou tão engraçada, ah sou uma triste, ah olhem eu aqui, ah sou cá uma maluca, ah sou uma desavergonhada, ah tenho montes de piada –
- ah sou – ah sou – ah sou – ah sou -
Não devia. Não devia ser imperfeita, tampouco perfeita.
- ah mas olhem lá eu aqui, ah có-rror, ah tóin xiru – ah é com a imperfeição que se engraça -
hum-hum, é com a imperfeição que se engraça, é é
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