O muro de pedra não me serve só a mim, eu acho, há dias encontrei dois livros de estudo lá pousados. Livros deixados assim mostram desejo de tomador, eu acho, por isso é que faço o que faço e como faço. Falo daquilo de deixar os livros que já não quero à mercê de um tomador casual (ver aqui, em querendo). Mas, no caso destes, os que fui eu que encontrei, no dia seguinte estavam no mesmíssimo lugar. Hum, deve ser por serem de estudo, eu acho, ninguém os quer, esta é a tola estação, o calor atola o cérebro, quem quererá pensar aprofundadamente, né? É, pois está claro que é. Dois ou três dias depois os livros tinham mudado de posição, um no chão, ao rés do lugar onde havia sido deixado, o outro lá longe, ao rés do tronco de um dos plátanos. Ventania ou mão humana, sei lá eu. Depois desapareceram de vez.
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