terça-feira, 28 de julho de 2020

Notícias

O gatinho amarelo, ora bem, vamos lá a ver. 

Veio receber-me à porta. Por engano, até o chamei de Kit, porque o Kit é assim. Lá na cabecinha deles deve aparecer assim: 'Olha, esta está cá outra vez. Vá, anda daí, entra.' 
Saltou para dentro da sanita. Penso que não tardará a compreender que pode, eventualmente, a tampa não estar descida. Entrou num pulo e saiu noutro, sacudindo as patinhas. 
Furou o frasco do creme de limpeza, não sei se com unhas, se com (por ora) dentinhos. Aqui sou eu quem tem que aprender a estar de olho em frascos vários. 
Fugiu do aspirador. Se bem que isto não constitua novidade, quero contar que me está a ser uma mais-valia, este aspirador. É que, para além de aspirar, já deu jeito para uma espécie de engodo, mas a funcionar ao contrário. Se calhar é mas é um espantalho, vá. A título de exemplo: usei porque não queria, de todo, que o gatinho adentrasse o poliban que eu havia acabado de lavar. Carreguei no botão, o motor disparou... e ele também, indo refugiar-se atrás de uma porta. 
Encantou-se com a despensa (e isto também não é novidade). Eu até o compreendo, é todo um labirinto, cantos, recantos e emaranhados – irresistível, portanto. Já o desenfiei de lá umas quantas vezes – curvo-me, estendo a mão, passo-a por baixo da barriguinha e iço-o. Com o passar do tempo noto que é cada vez mais difícil agarrá-lo, esgueira-se facilmente. É felino quanto baste, é o que é, e está a crescer. 
 Lá para o fim da jorna fui dar com ele deitado no tapete azul. Ah bom, estamos a tomar a vida por contrastante, sim senhor, lindo miau que tu és. Miauzinho, vá. Ainda.

Sem comentários:

Enviar um comentário