No blogue, costumo adotar umas e outras expressões que, por temporadas, uso amiúde até me fartar ou as esquecer. Ora acontece que o escrever - o meu escrever, ressalvo que me refiro unicamente à minha experiência – assemelha-se, e não é pouco, ao falar, seja porque escrevo muito, seja porque falo pouco, seja porque, calada, escrevo, ou porque falando, escrevo. Vai daí, ultimamente quase digo às pessoas com quem me relaciono: não faz mal, eu gosto de ti na mesma. Sério. Olhem, o meu colega leva com a piadinha dia sim/dia não e ainda não há muito tempo quase (quase!) aconteceu com um cliente, que o homem soltou-se-lhe a língua e toca de praguejar um porra!, logo se arrependendo e pedindo desculpa. E eu com a resposta banal e social pronta - não faz mal... – e com o 'eu gosto de si na mesma' a bombar na cabeça, vulgo reflexo, vá, para isto ter um ar fixe. Mas, a bomba estourando, não faria mal algum, pois claro, e de certezinha que vocês (bem como o cliente) continuariam a gostar de mim na mesma.
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