quinta-feira, 9 de julho de 2020

«a pensar morreu um burro»
diziam alguns adultos da minha infância

Se há minhoquice que ponho mais que muito no blogue é hiperligações – ah, no outro dia escrevi isto, pumba, link; ah, estava aqui a pensar que tró-ló-ró e vai que me lembrei disto, pumba, link. Ponho principalmente para que em futuros longínquos eu saiba ao que me referia nesses passados, podendo, ainda, quiçá, algum leitor ficar deveras curioso de conhecer essa referência e então pumba, link. Em tempos pouco usava as benditas hiperligações, chegava até a desprezá-las, e houve um outro tempo em que escrevia com o propósito de não se perceber. Sério, encavalitava as ideias e dilatava as questiúnculas até mais não. E não, não me cansava, era um prazer, pois claro, afinal sou grafómana.
Mas, e, o que vale é que vocês gostam de mim na mesma, ah pois é.
Não só porque tenho outra foto deste momento mas também porque a Luísa comentou o que comentou precisamente nesse post, venho dizer que reconheço ser (até bastante fácil) as pessoas gostarem de mim (pois, imodéstia é, também, comigo), à superfície nada tenho de chocante ou repulsivo para que não. É por isso que destemo por completo declarar que vocês hão-de gostar sempre de mim, e na mesma.


Sem comentários:

Enviar um comentário