quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O livro abandonado

Há anos que tenho o costume de terminar uma leitura de livro* e deixá-lo algures, geralmente num dos bancos da rua mais bonita de Lisboa. Desta vez, terminado que está, como já fiz anúncio no lbogue... ai perdão, blogue, quem levar o dito vai levar também folhas de árvores, uma que, se bem me lembro, veio de umas férias lá longe, outras duas da árvore amarela e um marcador. Este marcador é um pedaço de plástico amarelo com uma flor ao estilo anos 70. E se é desse estilo, neste caso, é porque é desse tempo que vem. Sério. É coisa para ter sido vendida pelo senhor Rogério no antigamente do velho estaminé. Recortei este pedaço de plástico de uma espécie envelope muito engraçado que tinha duas bolsas onde se arrumavam, muito contentes, um espelhinho sem bordas de qualquer tipo e um pente pequeno a que chamávamos 'pente tartaruga' à conta de ser acastanhado e com nuances aqui e ali, e na verdade, quando a mim, nada se assemelha ao padrão da casca das tartarugas, mas ok. Às tantas uma história complicada mas gira explica o motivo das 'tartaruga' nos pentes do velho estaminé. Coisa dos anos 70, para aí.


*Assobiar em Público, Jacinto Lucas Pires

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