Já dei conta de três receitas que o clipe número 1 agrupa: à tal tarte maçã mas que afinal fiz de pêras (ver aqui) faltou-me acrescentar que fui ainda mais longe nas diferenças de fazer igual ao que manda o papel, pois que não juntei os itens que preparara atabalhoadamente, acresceu que não montei a tarte, era cada coisa em seu prato, isto o creme e a massa, e outra coisa na tigela, isto a fruta. Quem quisesse, e queríamos, juntasse na sua taça o que e a quantidade de que lhe apetecesse, e apeteceu-nos. Das restantes: fiz bolachinhas e bolo turco. As bolachinhas têm umas medidas facílimas de fixar, 100 gramas de manteiga, de açúcar e de farinha e 3 claras. Mexe-se tudo, deixa-se descansar, faz-se bolinhas, põem-se num tabuleiro forrado, guardando algum espaço por entre si porque são do tipo esparramar por conta do calor do forno, e deixam-se lá uns dez minutos. A receita sugeria que se juntasse 100 gramas de amêndoa moída em querendo crocância. Ora bem, eu queria-a e tinha na despensa avelã moída. Juntei. Juntei e fiz bem, o amargo das avelãs foi fixe para amenizar a extravagância da doçura. De resto: não está de resto, pois que já não as há. O bolo parece-me bastante bem, e olhem que segui a receita. Sim, bem sei, ganda maluca, atão tu vais seguir uma receita?! e a tua reputação de pessoa rebelde, como fica?! Não fica, às vezes é bom pensar que o pensar da outra gente é belo e bom certeiro e coiso. O bolo parece-me bem, já lhe comi uma apara, mas como estava ainda quente, o limão não amenizara ainda a extravagância da doçura. Fresquinho deve ser um mimo de bom. E pumba, eis então três receitas despachadas do clipe número 1, é que o pobre já não se aguentava de pé. Ou por outra, já não tinha dentes. Pronto, vá dentes, já que é de comida que falo.
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