terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Bolo

No outro dia o rico filho esteve cá em visita de vir trocar de viatura e deixei-o abalar sem lhe oferecer uma fatia do lindíssimo bolo xadrez que fizera umas horas antes e que, para além de lindo, estava soberbo. Oh. Mas, na troca, ele deixou uma chave e esqueceu a outra, o que o fez voltar. Ofereci-lhe então o bolo, lembrando-o que podia ter tirado uma fatia, se calhar até lhe apetecia e mais não sei o quê. O rico filho. Disse simplesmente. Que sabe. Que pode. Tirar. Que no outro dia:
Estive aqui e nem cá estava ninguém. Vi pão e presunto em cima da mesa e comi. Tinha fome!
Ah! Assim é que é. Que folguedo. Pronto. Vá.

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