domingo, 5 de janeiro de 2020

Olha Olívia, vês, agora a minha camisola é tua!

O bicho-cão herda uma camisola da dona não tarda nada. É uma daquelas que, vestisse-a eu, e caberiam lá mais duas eus, portanto estava no monte para doar. É feia e escura. Não é feia por ser escura mas é feia de feia, tem pêlos parvos e brancos e umas pontas na base que conseguem parvejar mais ainda do que os pêlos. É compridíssima, quase pelos joelhos, e podia até fazer de vestidinho invernoso se, por junto, vestisse colãs grossos - e obviamente invernosos. Mas eu que não. Isto uma pessoa sempre pode mandar ao menos um poucochinho na sua vidinha, ora ca porra.
O bicho-cão já herdou a camisola em questão, foi aberta ao meio e fez uma coberta esperta. Olha que giro, rimou. A esperta era para contrapor as duas vezes em que disse parva. Era e é.
De remate: pareceu-me que o bicho-cão gostou da minha camisola, tanto que logo de manhã vim dizer ao mundo que a minha cadela ainda não acordara e tal e tal. 

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