segunda-feira, 20 de abril de 2020

Biblió-coisas

Fiquei a pensar que a poesia desgasta mais os autores do que a prosa, pois, daqueles, só cá moram livros fininhos. Fiquei a pensar mas não é facto, calhou-me assim a biblioteca e pronto. Entretanto tenho tudo limpo e arrumado. Não é que tenha conseguido um espaço digno de aparecer em revista de decoração de interiores, mas, como está de fresco, há um muito menor número de grãos de pó e o cotão foi todo eliminado, está até bonito. Fiz assim:

primeira divisória
Coloquei os livros que, de uma forma ou de outra, me relacionam com a blogosfera e a mesma comigo enquanto blogger e leitora, id est: livros oferecidos e colectâneas em que participei. As estes ficam a fazer companhia os livros que fui eu que comprei e que ainda não li. E não, neste post não vou pôr com lamúrias 'não consigo ler, oh'. Não. Achega: de há uns anos para cá, sempre que compro um livro registo na folha morta o lugar onde comprei, a data e rubrico.
segunda e terceira divisórias
Coloquei os livros menos estragados. O critério foi o seguinte: são lugares que ficam ao nível do olhar, logo... Na segunda divisória estão dois livros numa posição diferente dos demais, de frente, sendo que um tapa o outro. O que se deixa ver é para oferecer não tarda, o outro, o escondido, é para devolver, que não me pertence. Pu-los assim para não me esquecer destas tarefas. Passo por ali e pumba: ó Gina, tens que e que, lembro-me eu.
quarta, quinta e sexta divisórias
Coloquei os livros mais estragados. Dispensa explicação, né? Não, não dispensa, os leitores sabem lá que estas divisórias ficam lá em cima! Então pronto, é isso: livros mais estragados e mais longe de olhares, foi esse o critério.
cimos
Depois há os cimos das divisórias. Aí coloquei quase todos os livros deitados. Agrupei dois autores, um tipo e dez coleções (todas incompletas, presumo).


Remate:
Agora olho para o resultado de tão demorada demanda e fico toda satisfeita.

Sem comentários:

Enviar um comentário