quinta-feira, 30 de abril de 2020

Gina, numa relação com o supermercado.

Quem é que fez o caminho a ouvir a canção mai linda do mundo... Quase a mai linda, quero eu dizer, mas quem foi, quem foi?
Que é que abriu o caderno na página da lista das faltas de supermercado quase (ulha! outro quase!) ao fim das compras, quem foi, quem foi?
Foi a pessoa que escreve neste, e este, blogue.
Ora portanto já se vê que não foi apeada que me cheguei às prateleiras do mais comentado supermercado deste blogue. Pois não. O post de mim 'numa relação com o supermercado.' que publiquei ontem não foi ontem que foi vivido. Isto não tem nada de mal (nem de bem), esta ressalva serve para que a Gina do futuro não fique baralhada um dia que se lembre de cá aparecer.

Não há farinhas das básicas. Digo eu as sem fermento e dos T's 55 e 65. Nada. Grandes frascos de polpa de tomate no seu lugar. Vivo melhor sem polpa de tomate do que com. É que, em tomates, há anos que convivo somente com os frescos.

Trouxe vinho mas esqueci-me das cervejas. Trouxe uma manteiga com muito baixo teor de sal. É o que diz a embalagem – Muito Baixo Teor de Sal. Trouxe pinhões. Trouxe ananás... ai perdão, abacaxi. 

As pessoas já não andam tão atarantadas pelos corredores do supermercado. Só vi um senhor com um olhar estranho, ou desconfiado. Pá, viu-me com um ar doentio, só pode. Mas, mesmo assim, já não há tanto medo no ar e, dantes, as pessoas repeliam-se mutuamente.

Calhou-me a Julia Roberts como caixa. Ca saudades, né 'miga? Pois está claro que é. Bom, ela estava com pressa - oh ca novidade..., - mas eu, hoje, nada de pressas. 'Não quer dar-me o seu cartão?' pergunta directa, bem sei, mas cravada de subtileza, o que ela queria era terminar o serviço enquanto eu arrumava as compras e eu compus-lhe a vidinha em bom - larguei o ensacar e pumba. À despedida desejou-me uma boa semana.

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