Ontem não fiz referência ao dia comemorativo e, ou, lembrador de sermos pessoas livres o suficiente para exprimirmos qualquer tipo de opinião, isto sem advir agravo algum. De cravos, só vi nas netes, e muitos, tinha até pensado em pesquisar nos meus blogues por alguma imagem que, no meio de tantos '25s de abril' pudesse para lá haver. Mas não. Vou antes registar os cravos do seguinte modo: a vizinha do prédio ao lado arrancou todas as plantas rebeldes que haviam nascido na junção do prédio com o chão. Oh. É que ali nasceriam, não tardaria nada, as papoilas mais incríveis que já conheci. São, ou eram, pézinhos que todos os dias dão, ou davam, papoilas. Sério. De manhã lá estavam elas, ao sol, viçosas, à tardinha nada de pétalas, só os botões, No dia seguinte, pumba, mais floresciam, e à noitinha nada de vermelhos contra a parede. E assim seria durante um porradão de tempo. Tenho inúmeras entradas no blogue contando destas papoilas. Que pena. Quiçá nasçam ainda esta Primavera, que esse quê, o de rebentar com tudo, tal a força que traz. Ah, é verdade, no outro dia deixei no blogue uma foto de espigas, pois era nessa junção a sua morada.
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