terça-feira, 21 de abril de 2020

Sol

De manhã estava um sol dos bons. Antes de sair pus os óculos a jeito, ou seja: entalei a cabeça nas astes e fui à minha vida. Entretanto o sol não se fez tão imenso quanto o tinha avistado da janela e deixei a cabeça entalada até achar que umas lentes escuras à frente dos olhos é que era. Foi neste preciso momento que percebi que os óculos estavam quentes. E foi bom. Deu até para perceber que tinha o nariz frio. Ou mais frio do que os óculos, vá.
Tenho fotos. Tirei uma ao gato (este gato) mas fiz zoom até ao limite e não me dei bem. Para mais: foto com zoom até ao limite e publicada despudoradamente já ontem constou no blogue, hoje não quero isso. As fotos são então de chãos, patas da minha cadela, quando em marcha, ou então não, e papoilas a fazer de apontamento colorido. Deixo qualquer uma das fotos sem filtro. Quando vivo momentos repletos daquela singeleza (que eu considero) arrebatadora, repudio alterações na cor.


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