sexta-feira, 17 de abril de 2020

Gina, numa relação com o supermercado

Calhou-me um carrinho de compras que era desalinhado mas por partes. Ou seja: era como aquelas pessoas com quem a gente tem que lidar sem lhes tocar nos melindres, lidamos assim como que de esguelha mas é assim que lidamos bem. Estou para aqui a pensar que somos todos assim, mas vá. É que são questões das profundezas e considerando que no fundo somos todos iguais... Vá, então vá. O carrinho era então um dos desalinhados, mas eu dei-lhe meia volta e andei com ele corredores afora e, assim, de esguelha, as rodas iam alinhadas com o caminho.

As prateleiras têm muitas faltas e não é de papel higiénico, embora haja menos escolha, já no outro dia vim esclarecer qual é o meu preferido, mas dizia eu, as faltas que há é:
fermento de padeiro
farinhas várias
massas pré-feitas de todos os tipos
natas para bater
Já agora, o papel higiénico, desta vez trouxe um reciclado ou lá que é aquilo. O giro, ou então não, é que não é branco, mas bege, o que me levou a pensar que, sendo reciclado, se calhar, pá, a questão fica um tanto ou quanto pó estranha, né?

Não sei se pelo ambiente em que vivemos, eu e o mundo (o vírus do momento), já não me apetece ter aquela! forma para bolos, uma de fundo amovível, maior do que a que já tenho e mais não sei o quê. Agora já não. Retirei-a da lista de faltas de supermercado.

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