sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Planos doces para o fim-de-semana

Incluem pêssegos, os planos doces. É gelado de pêssego. Hum, sempre quero ver no que dá. Às vezes invento um bocado, outras vezes apoio-me em ideias que vi preparar na têvê, e é este o caso.
Pode fazer-se um gelado rapidamente, apenas precisando dum procedimento básico, e prévio, que é ter a fruta congelada. Precede então ter a fruta descascada, cortada em pedaços e congelada, e foi exatamente isso o que fiz logo de manhãzinha, óié. Quando essa etapa estiver concluída, agarro na fruta (credo, dito assim até parece que) e coloco-a no processador de alimentos, junto iogurte grego, para aí uns duzentos gramas, umas duas colheres de sopa de mel, eu querendo posso pôr açúcar, mas o mel é cremoso, enquanto que o açúcar acaba por liquidificar e fazer a mistura ganhar cristais de gelo, os quais são indesejados num gelado. O mel não congela (acho eu, estou a falar de cor, creio que as misturas viscosas têm essa particularidade, por exemplo: o caramelo não congela), vai daí é mesmo bom para adoçar este tipo de sobremesa. Depois, para perfumar o meu gelado, devo dizer que o coco é algo que com este tipo de fruto combina perfeitamente, acasala, percebem. Claro que sim, por isso continuo. Ponho uma colher de sopa de coco ralado lá para dentro. Aciono o processador e vou vigiando a mistura, é comum as partes congeladas fazerem uma resistência face às outras, as moles. Provavelmente paro a máquina para raspar as laterais do copo, por modo a fazê-las processar. No entanto, não é nada má ideia ficar uns bocados assim para o grandinho, acho que o gelado ganha textura. Levo ao congelador por duas ou três horas, mas o ideal é comer de seguida, pois a mistura que se consegue nesta fase tem um quinhão de cremosidade algo elevado. Levando ao congelador, não é que não se coma, ou não se possa comer, ou não se deva comer, mas vai ficando rijo e cristalizado, portanto, e na minha perspetiva, menos prazeroso de comer.
Isto dos gelados caseiros, quando não se tem uma sorveteira à maneira, como é o caso desta que escreve, não se pode desejar com muito ardor obter um gelado cremoso que eu sei lá, mas, para além do ideal que é comê-lo logo a seguir à feitura, existem três truques para atingir a supra citada cremosidade.
Um:
Depois de colocar o gelado no congelador, a cada meia hora, revolvê-lo com um garfo, isto fará com que os cristais de gelo sejam eliminados e também introduz ar no gelado
Dois:
Levar o gelado ao congelador dentro de couvetes de gelo, aquelas dos cubos de gelo, sabem, e quando os pedaços atingirem o grau de congelação, retiram-se e colocam-se num processador de alimentos, também aqui se acaba com os cristais de gelo e se mete ar
Três:
Se um dos ingredientes for claras em castelo, essa parte do ar no gelado fica facilitada, pois como se sabe, claras em castelo têm ar com fartura, atente-se então na quantidade de açúcar/mel/caramelo a introduzir, bem como na quantidade do sabor que se quer dar

Ideia:
Pode regar-se este gelado com chocolate branco derretido com um pouco de natas, ou, querendo uma rega saborosa mas algo empobrecida e portanto menos calórica, leite

Nota:
No fim-de-semana passado fiz o tal gelado de banana e mirtilos, sim senhores, é muito bom, a banana é um fruto que se presta muito à feitura de gelados porque traz consigo uma goma, ideal para a tal cremosidade. Experimentem, vi aqui.

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