sexta-feira, 27 de março de 2020

Gina, numa relação com o supermercado.

Bom, sexta-feira, dia de ida ao supermercado, por muito que dantes fosse ao sábado, a verdade é que, ao que parece, agora ando nisto. Lado Lunar (Rui Veloso) no som do rádio, coisa comum nos meus dias de compras destas e tal e tal. Chego ao parque, estaciono, saio. Equacionei menos carros e previ menos gente. Só que não. Ca fila, oh porra. Todas as pessoas tinham já os carrinhos consigo e ponderei se não seria melhor abandonar o meu lugar e ir buscar um. Escolhi o 'não', logo via como me arranjava, ainda por cima a fila atrás de mim aumentava rapidamente. Quando o supermercado abriu as portas, a fila andou. Devagar. Chegada ao lugar onde era preciso virar, isto se quisesse ir buscar um carrinho, e queria, vi-me obrigada a abandonar o meu lugar e ir à cata de um. Requisitei, mudamente, um carrinho. Felizmente, oh glória terrestre, o que me calhou não era coxo nem desalinhado. Voltei para a fila e é claro que tinha perdido o meu lugar, reentrando uns quantos depois. No momento de passar junto ao segurança responsável por aquele pedacinho de corredor, fui admoestada: - A senhora não podia ir por ali. Argumentei, explicando o que tinha ido fazer e ele contra-argumentou que, naquele lado, apontou para o oposto, também havia carrinhos. Pedi desculpa e avancei. Em próximas vezes terei dois comportamentos diferentes, 1: meter-me-ei na fila já munida de carrinho; 2: não deixarei a fila para ir à minha vidinha. Ovelha desgarrada, pá. Desobediente. Bom. Então. Fiz as comprinhas e, ora vamos lá a ver, eu despachar-me dentro dos minutos habituais, despachei, mas é que perdi o cartão. Pois. Isso fez-me atrasar a saída mais uns trinta minutos. Eu explico.
Quando ia no caminho da caixa para o carro faltou-me um gesto. Sério. Algo na minha cabeça gritava: Gina, Gina, Gina, o cartão, o cartão, o cartão? Procurei-o por toda a parte. Dentro da carteira do costume, mesmo nos compartimentos não comuns de guardar este 'plástico'. Dentro da mala, não fosse tê-lo atirado para ali, sei lá, às vezes tenho cenas do caneco. No chão. Refiz o percurso lentamente, perscrutando, isto depois de arrumar as compras dentro do carro (e as ervilhas a descongelar, os ovos a aquecer, os morangos (sim, comprei morangos outra vez) a liquidificar. Espetei-me ao pé da caixeira que me calhara e fiz-lhe a pergunta 'olhe lá e tal, será que?', e ela que 'não'. Revistei, novamente, a carteira e a mala. Nada. Decidi dar baixa do cartão logo ali, afinal se alguém o encontrasse poderia derreter os pozinhos que esse 'plástico' contém e isso era coisa que não estava nos meus apetites. Pronto, essa parte ficou tratada, só que agora tenho o inverso para fazer, é que encontrei o cartão dentro de um dos sacalhões de compras. Sei lá por que caso ou figura o dito me escorregara das mãos e aterrara ali! Terá sido por mor da balbúrdia em que, normalmente, arrumo as minhas compras, pois com certeza. Sou tão organizadinha, 'migos. Mas tão.

Comprei papel higiénico, queijo flamengo, fiambre de frango, bacon de pato (de pato! atenção!), folhas de lasanha frescas, alface, tomates, morangos, laranjas, maçãs (pink lady, oh yeah!) farinha T65, manteiga com e sem sal, iogurte grego, framboesas, mirtilos (sim, mais), cebolas, cogumelos, aipo, coco ralado, cacau em pó, café, cereais. Quiçá terei comprado mais coisas, mas pronto, fico aqui. (mas volto já a seguir, ai ai)

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