domingo, 22 de março de 2020

Novos tempos, novas tarefas

Naquele tempo do vai/não vai abrir o estaminé, foi notório que os clientes se andavam a preparar para ficar em casa, aproveitando para fazer coisas que geralmente se deixam nos planos mais abaixo. É que, vamos lá a ver, pintar a casa e limpá-la a fundo não é sempre, né?


É.


Nós por cá, além de estarmos todos bem, obrigadinha, andamos também de roda dessas questões. Havíamos mandado vir a tinta também por essas alturas do vai/não vai, munimo-nos de tudo o que é pincel, trincha, rolo, tabuleiro, fita de proteção, detergentes, panos e toca de.
O Luís anda a pintar o corredor. Escolhi – sim, fui eu que escolhi – um lindo tom de verde, que, oh vejam lá, se chama 'verde árvore', do qual tínhamos medo, confessamos, mas que, afinal, oh vejam lá, é lindo. Lindo! Nem todo o corredor vai ficar verde, haverá partes em cinzento, que é, tanto para acabar com a tinta que sobrou de pintar o quarto da rica filha, como porque fica giro e, ou, ainda, porque sim.
Eu ando de volta de limpar interiores de armários e paredes e todo o comum viver de vida doméstica, lavar roupa, estendê-la, lavar louça, arrumá-la, apanhar roupa, dobrá-la e arrumá-la. Hei-de jogar-me a cortinados não tarda, que os pobres bem precisam, vidros, que como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, estão sujíssimos, naquele estado como que em filtro blur no seu máximo, como já em tempos registei no blogue - daí presumir que vocês sabem disto, mas pronto, não sabendo, já sabem, eu gosto de vocês na mesma.
Enfim. Parados, nós não estamos, não. Por junto, os passeios com a cadela são mais demorados e ainda me ponho com pranchas e flexões e mais não sei o quê.
Se tenho visto mais tv, se tenho escrito mais, se tenho lido mais blogues?
Não. Essas partes da minha vida estão do mesmo tamanho. Já antes via pouquíssima tv, lia pouquíssimos blogues, e escrevia aos bués. Se bem que ontem acrescentei dois blogues à minha lista, mas descreio que isso se deva ao estado actual desta nação, que doente vai um pouco, deve-se àquela coisa que se chama 'porque sim'.

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