domingo, 15 de março de 2020

Despedida

E pronto, a menos que à brava e carismática Capitaine Marleau lhe surja mais trabalho e portanto mais temporadas, eis que me despeço desta gireza que me dispus a fazer. Olhem que era mesmo giro, ó:
As primeiras vezes memorizei algumas frases. Ficava com elas na mona, dando atenção ao filme em simultâneo, uma montanha-russa cá dentro. Daí que, por essa altura, as frases não serem tantas quanto isso. Afinal uma pessoa tem cabeça, afinal uma pessoa é grafómana, mas pronto, pá, a cabeça é uma, não trinta.
Depois passei a rabiscá-las. É certo que os erros ortográficos eram imensos, eu sei lá escrever em francês?! Pois se quando rabisco as minhas coisinhazinhas no bloquinho rudimentar, tenho vezes em que não me entendo, imaginem em 'francês'!
Entretanto passei a gravá-las no telefone e a minha vida transformou-se - era falar, parler, belá belá belá e, havendo tempo, digitar o que, numa linguística rudimentar, registara. Quer dizer: rudimentar é eu a ser condescendente para comigo, porque ouvir-me era o horror num grau bué lá em cima, tipo assim todo vermelhão, de rebentar - cabâum! 
Para rematar esta interessantíssima temática, deixo ainda a saber: qualquer um destes métodos foi construído no telefone, aproveitando-me da extraordinária facilidade com que o teclado swift não sei quê... Key, SwiftKey, dentre várias paneleirices, tem de sugerir palavras em várias línguas, e eis que eu, ali por alturas da grande viagem que fiz o ano passado, escolhi o português, o francês e o inglês. Então vá, para usar uma frase da Capitaine Marleau...

Je vous laisse. Bonne route!

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