Eu olhar para a minha biblioteca, olhei. Eu escolher o livro, escolhi. Eu ler, li. Comecei por ler a dedicatória da autora. Achei-a muito emocional, embora não em demasia. Foi elogiosa, vá, uma palavra muito amiga, parecendo não descurar ninguém. Notei logo a camada elogiosa mas, a bem dizer, não assimilei como lamechas. Mas é. Li um capítulo e meio, para aí. Falo do romance 'Mil Amanhãs', de Karen Kingsbury.
Sempre que escolho livros, isto aquando da compra, não vou em modas ou gostos pessoais de que tenha ouvido falar, sou mais de livros 'pequeninos' porque descreio totalmente que eu – precisamente: eu – goste de um livro pelo 'bom' nome de um autor ou então porque alguém disse que. Aliás, isso até costuma servir para me arredar da compra, quanto mais. Mas pronto, eu, quando compro livros, retiro-os principalmente das prateleiras dos 'pequeninos', dos que afinal não venderam, dos que, por isso, são postos em promoção. Este em particular, comprei-o em Lisboa, na estação de Metro da Alameda, aos 25 de julho (o dia de anos do rico filho, ó pá tóin xiru!) de 2017. Não duvido que tenha sido uma das minhas últimas compras. No mais, eu até acho que a história vai ser interessante, só que, o pouco que li, cheira-me a drama novelesco. Um homem abandona o lar e a família, mulher e dois filhos, um deles deficiente, precisamente por não suportar viver com essa deficiência, sendo que já antes, por ser jogador de futebol, lesiona-se e está naquele impasse de desconhecer se volta ao que era. A pobrezita fica então com dois filhos a cargo, o puto mais velho, perante tamanha cobardia, já está a odiar o pai, e começou a sentir o ódio nos pés e subiu e subiu, a mãe, já se sabe, perdida como só ela sabe, portanto já se sabe. Enfim. O drama é preciso. A comicidade também. Onde está? Se calhar lá mais para a frente.
É. Sou esquisita em leituras, 'migos. Muito esquisita. Mesmo.
Eu cá gosto do meu assassinozinho em série, aquela mente perturbadeca entretem sempre aqui a alminha. Mas nesta altura até a parte de trás do condicionador já marcha.
ResponderEliminarOra bem, cada um é como é.
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