quarta-feira, 8 de abril de 2020

13 de março de 2020

Aos 13 de março último, dava a pandemia os primeiros passos, entrei no primeiríssimo lugar da musa. Encontrei o café bom e o livreiro magrinho. A bolachinha de canela, como oferta. Prazer. O bom prazer. Há mau? Há, chama-se masoquismo e é parvo. Ou culpável. Ou sei lá. Dizer que não sei não desarma ninguém. Encontrei o desejo, queria eu dizer. Queria eu dizer o desejo desculpável.

Foi bom voltar. Encontrei, também , o lugar vazio devido ao plano de contingência que naquela data já se instalara no país. Quem sabe por isso não encontrei nenhuma das pessoas daquele tempo - a igual, a franzineide, o homem que não se parece com nada nem com ninguém, e outros. Havia a livreira mais simpática e a menos simpática. Foi ali que notei pela primeira vez as septuagenárias.

E os livros cá estão. Empilhados. Ordenados. Alinhados. Prontos. Virgens. Não me dou bem com leituras, já confessei no blogue, e nem sei se gosto mais do cheiro a livros novos se a velhos.

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