sábado, 7 de março de 2020

Gina, numa relação com o supermercado.

And do they know
The places where we go
When we're grey and old
(Robbie Williams)
Ah pois é, pois é. Se calhar sabem. Se calhar há-os. Digo: os anjos. O povo acredita que a vida fica facilitada, e até prospera, quando se crê em 'coisas' que se não vêem (e que nunca vêm, ah ah). Sei lá. Mas é uma crença racional (se é que podem sê-lo, mas vá), afinal pode crer-se no que se quiser, de maneiras que a gente inventa um amigo como queremos que ele seja e ele é-o tal e qual. Bom, isto está confuso, está-me a ser difícil largar o tom irónico, mas olhem que não acho tão disparatado assim inventar um,uma amigo,amiga e falar com ele,ela.

O parque de estacionamento do supermercado tem um lugar que me está cativo, mas somente no coração. E na cabeça. Hoje estava ocupado.

A moça que trata da reposição de frutas e legumes nas bancas contava a uma colega que leu que quem não põe açúcar no café tende a ser psicopata. Fiquei toda contente, a sentir-me especial. Olhem aqui eu. Aqui. Aqui, ó: Não ponho açúcar no café.

Comprei só géneros alimentares. Só. Nem só dos de primeira necessidade, comprei também dos de segunda, terceira, quarta e quinta. Pensando bem vai para aí até à vigésima sétima necessidade, o rol de compras. Mas ó: o que mais importa é a gente ser felizes. E comprei só géneros alimentares, ai foi, foi.

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