quarta-feira, 1 de abril de 2020

Gina, numa antiga relação com o supermercado.

É antiga porque é da última vez que lá fui. É que mavia tesquecido de expor estas coisinhazinhas.

Havia papel higiénico nas prateleiras, mas não o meu preferido. Esse, trata-se de pacotes com quatro rolos, valendo por doze. É o que o invólucro anuncia e eu acredito, pois não há mais nenhum rolo que dure tanto. Uma pessoa vai fazendo as suas escolhas, seja lá qual for o assunto, né? Toda a gente tem cabeça para pensar no cu, era logo eu que ia ser diferente, não? Pois não, não era.

Não havia fermento de padeiro seco nem farinhas já preparadas para fazer pão. Incrível! Eu cá acho. Vá lá, vá lá que ainda havia quilos e quilos da farinha pobretanas que habitualmente uso. Trouxe dois. Havendo quilos e quilos não é açambarcamento trazer dois. Doizinhos, só. Dois pequeninos dois quilos.

Comprei, outra vez, a revista do supermercado, e, oh vejam lá, debalde, repetida e, portanto, desnecessariamente. Posso desculpar-me com a pandemia, ninguém há neste país que não tenha a vida virada do avesso, mas é que sou mulher para fazer coisas deste género independentemente, até, de pandemias decorrendo.

Recebi uma flor das mãos da caixeira que me calhou. Um cravo, concretamente. Depois, na corrida ao cartão (linkado acima) cruzei-me com uma margarida (presumo que seja esse o pedigree da pequena) deixada no chão. Caíra ou escorregara das mãos de seu ofertado. Caíra ou escorregara, tal e qual como o meu cartão. Tenho ali as flores, numa jarra que é um copo muito alto e muito desengraçado.

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