Oh que alegria, tenho um aspirador novo. Quero dizer: uso de um aspirador, que é novo. Mas que potência. Ena. Até suga os tapetes e nem era preciso ir até aí, quaisquer poeiras e migalhas seria o suficiente. O gatinho amarelo, que já tinha deixado o medo do barulho do aspirador de lado, voltou a ter, que eu bem o vi a correr para lá e a esconder-se. Ele esconde-se mas mantém-se a jeito de ficar a ver por onde anda o barulho. É tão engraçado. O aspirador também tem montes de piada, claro. Mas o Miau tem mais. Hoje, quando entrei, estava meio que deitado no tapete azul. Ficou-se, pouco me ligando. Depois miou a pedir festas. Fiz-lhas. E desalvorou. Muito corre ele. Parecia outro, acordou, ou coisa assim. Agora já lhe noto uma certa calma felina, contudo, não deixou de se esgueirar pelas portas que eu fechava, de observar com especial atenção os meus movimentos enquanto limpava o lavatório e de adentrar a despensa, metendo-se lá muito para dentro. Sim, continuo a içá-lo pela (ainda) barriguinha e a ter curtas conversas com o bicho: Miau, olha, és bem mais rápido do que eu mas, na verdade, não te quero aqui, está bem? Vai ter que estar.
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