Em tempos idos esta canção (vídeo abaixo) soava com frequência nas aulas de alongamentos. Nesse tempo as aulas eram dadas na sala que depois foi das bicicletas estáticas e que agora é não sei de quê. A ver se me inteiro disso em breve. Serve de distração. Serve de complemento a este post. Serve para aumentar o número de posts.
Em tempos, desta feita uns tempos mais próximos a este, fiz duas ou três aulas nessas bicicletas. Não gostei, daí tão poucas. E nem se pode dizer que não tenha feito o suficiente, que não foi largar à primeira experimentadela. Pois não, 'experimentadela' não consta nos dicionários. Mas olhem lá a canção. Isto por ora, porque há mais coisas escritas abaixo do vídeo.
Numa dessas aulas das bicicletas, desequilibrei-me e resvalei, fazendo uma enorme nódoa negra na perna, que me durou semanas. Sei que o professor viu o resvalamento, mas não se mostrou interessado. Obviamente não seria preciso descer da sua bicicleta, parando o trânsito da aula só porque uma senhora resvalara, oh pobrezita. Não. O que desaprovei, e desaprovo, é que nem sequer tenha levantado o polegar, gesticulando a pergunta: 'está bem?', que eu imitaria o gesto para responder: 'estou.' Mas não. De momento é como lembro este episódio. Sei que o registei no blogue e vou pesquisá-lo. Sempre quero ver se tenho a memória certa.
Já encontrei, não está longe do que escrevi acima. Transcrevo:
Ontem fui fazer cycling, de maneiras que saí de lá roída naquela partezinha do corpo que assenta no assento. O assento é fino e rijo e a partezinha não tem tanta chicha como parece, afinal quando esta que escreve se senta a chicha afasta-se do osso, de maneiras que. Falta de hábito, bem sei. Assim como é falta de hábito pensar que o téni se vai encontrar com a proteção da corrente e me fazer resvalar da bicicleta. Pois foi o que aconteceu, não é que tenha caído no meio do chão, não, mas fiquei apoiada na bicla de uma maneira nada correta e dolorosa. Tenho três nódoas negras para contar melhor esta história. E agora querendes saber se alguém me socorreu?
Pois.Não.Senhores.
Mas tudo bem, até porque tenho idade e força para me safar e levantar-me sozinha, mas senti falta de um certo apego que vejo noutras aulas, noutros/as professores/as, é que nem um olhar de interesse vi, e neste caso estou a falar exclusivamente do professor. Saí aos trinta e cinco minutos de aula. Nada teve que ver com o que contei, mas com o facto de me apetecer muito fazer a aula do costume, que é stretching. E assim fiz - fui. Claro que ter visto alguns colegas de bicla abandonar a aula pesou na minha decisão. E foi o melhor, se há modalidade de que gosto é stretching, enquanto que de cycling, ó pá, pronto, gosto tipo assim mais ou menos. O bom daquilo é a queima de calorias num curto espaço de tempo e o desinchar de pernas que acontece e perdura, o que me apraz e não é pouco. Bom, não sei se é para continuar com isto, até porque a aula começa cedo o suficiente para me tornar ansiosa com o pouco tempo que tenho para chegar a horas, o que aliado ao facto de não morrer de amores por biclas imóveis, pronto, ó pá, coiso.
|26 Maio 2018|
originalmente publicado aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário