domingo, 15 de dezembro de 2019

Cogitações depois do treino

Chama-se Esther, Esther com agá entre o tê e o segundo é. Pois, que entre o tê e o é só pode ser o segundo é. Bom. Então. Cá no meu conceito poder-se-ia pôr este agá em qualquer lugar que se leria Ester na mesma, exceptuando a seguir ao ésse, que assim ficaria algo como Echeter.

Levei o telefone para falar para ele, e falei, mas não o levei para tirar fotografias, mas tirei.





Dei mais de dez mil passos disse o telefone, mas contou com os da passadeira. Estas passadadeiras são todas xispêtêó, têm até uma caminha para deitar o telefone ou o ipad ou o tablet ou o que for, deite-se lá nada, até, que dará. Trazer o telefone teve também como motivo o querer escrever coisas, há milhões de pensamentos por apontar, os de estar em movimento no Ginásio são facilmente volatilizados, perdem consistência, perco-os, o que lamento e não é pouco. Mas isso de escrever no telefone fica para outro dia, esqueci-me dos óculos. Eu posso até escrever, tudo bem, mas dou tantos erros, clicando nas teclas erradas, que corrigir tudo leva um ror de tempo.

Devo dizer-vos que de onde estou se avistaria o Tejo não fora já noite cerrada. Quero dizer, eu avisto o Tejo, sim senhoras e senhores, adivinho onde está porque conheço a paisagem para lá de bem, só que está escuro. É aquela mancha escura ali, ó. (não, não está na foto)

Entretanto lembrei-me que este ano não decoraram os corrimões do corredor com muitas e muitas luzinhas de Natal. Oh. Nem puseram muitas e muitas Árvores de Natal, optando por uma só, em grande. Das luzinhas, aos mais anos, cada uma tinha a sua sequência de acender-e-apagar, fazendo com que dançassem sem par, sem norte. Olhem, pareço eu, na vida, é toda uma catrefada de coisas que posso ser e, ou fazer, sou e, ou, faço, mas não sei onde está a companhia e, ou, o norte.

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