segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Eu, a drogaria

Um senhor assomou à porta e anunciou que andava à procura de uma drogaria e eu disse que, uma drogaria, podia ser eu. Ah, é que me disseram que por aqui assim há uma casa que tem uma pomada milagrosa para os calos, explicou ele, com cara de quase dor. Eu, com cara de quase lamento e quase... sei lá o quê, rematei que sou uma drogaria, sim senhor, mas não vendo pomada para os calos. E ele lá se foi, com a dor, e eu cá fiquei, com o lamento repartido por duas situações – 1, não me agrada ver pessoas com dores; 2, é mister vender.

Sem comentários:

Enviar um comentário