terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Pacotes de açúcar

Fui aos Correios na disposição de enviar - ou enfiar…? - uma carta mas, chegada ao pé da ranhura, noto que o envelope, para além de não estar fechado, não continha selo. Nem sei como tal, é que foi mesmo a tempo de. Sim, sou um bocado aérea mas, neste caso, tenho uma espécie de desculpa - o meu colega havia-me incumbido da tarefa sem ter concluído o despacho, muito embora, e neste caso ele também tem uma espécie de desculpa - quem costuma tratar da filatelia do estaminé sou eu, portanto vai daí. Entretanto, já antes de sair armada do envelope - aberto e despido, oh! poor thing... - o meu colega me tinha pedido encarecidamente que lhe trouxesse algo para comer. Fui ao café - que não é o do Zé - e comprei uma merenda feita com massa brioche. Lá- mesmo não sendo o café do Zé - notei que o recipiente dos pacotes de açúcar continha uma nova coleção, com mensagens natalícias e, ou, animadoras, e anunciei ao senhor – que não é o Zé - 'Vou tirar um pacotinho destes, está bem?' e ele 'Ó minha senhora, tire, tire!' Incentivou-me ainda a escolher vários, aproveitei e trouxe três. Tirei foto somente à frente, do verso, trato de transcrever. Então:

1
Onde semeamos amor, crescem sonhos.
2
Onde semeamos amor, crescem alegrias.
3
Onde semeamos amor, crescem encontros.

Entretanto já lacrei - leia-se fechei - e selei - leia-se colei o selo - o envelope e enfiei-o na ranhura. Sim, dobrei o passeio, só não consigo saber quantos passos dei a mais porque não havia levado o telefone em nenhuma das vezes. Pronto, sabem como é, a minha vida é cheia de problemas. Ah, e eis a foto, claro.







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