Mas qual acordes desafinados da viola quando lhe passo o pano e mais isto e mais aquilo, qual quê. Isso era dantes! Conheci uma minúscula máquina de escrever que, não só é um enfeite, como vai mais longe: é musical, tanto que musicou quando... precisamente lhe passei o pano. E vou eu: hã?! E escrutinei o objecto - o rolo que faz as vezes do rolo que prende o papel (isto quando numa máquina que não seja de enfeite, obviamente) tem relevos que não seguem ordem ou saber nenhum senão... Tcharan! A música da Pantera Cor-de-rosa, que aparece mediante o rodar da manivela. Ó pá, fiquei a pairar. Mas desci logo a seguir para escrutinar mais um bocadinho e percebi que dar à manivela faz os tais relevos passarem por uma correnteza de agulhas, e do metal a roçar no metal nasce o som.
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