A senhora, e dona dos bichos-gato, telefonou-me para me pedir para ir a casa dela ver do Kit, que tinha andado de volta da esfregona e comeu uma franja inteirinha e depois vomitou e ficou meio estranho e ela estava naquela de saber se, e tal e tal. Não me pediu de chofre, nada disso, rodeou, perguntando se eu estava próximo à casa dela, e eu que sim, estava, mas não tinha a chave dela comigo, mas que daí a duas ou três horas iria lá ver como estavam as coisas.
E estava tudo bem, o Kit tão interessado na minha presença como em outro dia qualquer, como se fosse o! dia, como que à espera de mim; a Kat atrás do móvel da sala, não tivera tempo de se esgueirar para o cimo do móvel da cozinha, que é o seu cantinho predilecto.
Este post não existe para me pôr debaixo de holofote nenhum, ilustrando o espírito natalício e mais não sei o quê, ai eu fui logo a correr ver do Kit. Não. É antes para registar que fiz o que fiz de vontade, e com o mesmo tipo e tamanho de vontade com que iria ver de uma pessoa. Não encontro mais importância num bicho do que numa pessoa, mas considero os bichos de suma importância.
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