Quem agora se mete na Travessa das Amoreiras a Arroios vindo da Carlos José Barreiros vai poder descer uma escadaria que nada tem a ver com o que era porque foi recuperada. Mas olhem que era muito mais giro como era dantes, com as irregularidades nos degraus, que faziam um andar titubeante – o meu, falo por mim – e, sob certa perspectiva, isso já não tem graça. Depois que desci os degraus percebi que são estreitos e baixos. Na estreiteza está igual, na altura é que não, daí a dificuldade em descer - ou subir – a dita escadaria, é que degraus estreitos e altos... está-se a ver o titubear desta que escreve, né?
Na estação de Metro do Cais do Sodré li 'mais importante do que andar descalça' e peço desculpa ao autor da frase se não é assim, mas foi o que tive tempo de ler. Poeta é feminino, lembrei-me eu, agora, ora (este é para rimar).
Ponderei se não seria boa ideia ir para o lado do Tejo. Hum, não sei. 'Ai vou, vou', decidi. Esta parte da beira-rio faz-me sempre impressão porque ainda não descobri qual é o lugar dos peões. Parece que as duas linhas é para as bicicletas. Ok. Contudo, há no chão um sinal redondo onde estão desenhados um peão e uma bicicleta, e este sinal fica mesmo ao lado dessas duas linhas, o que me leva a concluir que os ciclistas podem andar por todo o lado. Ok.
Atravessei o enorme parque de estacionamento. É enorme porque quase não há carros estacionados. Oh, na verdade não é enorme, qual quê. Mas estes descampados sempre me fizeram um bocado de impressão, e isso sim, é verdade - é muito ar 'migos, muito e muito ar.
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