Fazer áudios tem sido bom, isto em substituição dos vídeos e sobretudo no estaminé, porque digo o que considero ser de dizer e não estou preocupada com o cenário. Dantes, em tempos há muito idos, os do velho estaminé, o cenário que eu tinha era lindo e colorido, arrumado, ao contrário do resto, que era de uma feiura desgraçada e que, felizmente, não se via. Embora o presente estaminé não tenha uma belezura encantadora, bem sei que não, não lhe encontrei ainda um cenário capaz e vistoso, mais: longe da vista de alguém. Falo longe da vista porque nesses tais tempos idos, eu gravava os vídeos durante o horário de expediente, se entrasse algum cliente, parava a gravação e depois de atender retomava. Tenho no meu canal dezenas de vídeos interrompidos por clientes, e tudo bem, era o meu trabalho, era eu a gostar de gravar vídeos, de falar, de expor falando. Mas neste meu estaminé não tenho esse gozo, não. Retomando o assunto 'áudios', nestes não se vê eu, não se vê gestos ou expressões, só se ouve a minha voz, o que considero interessante por ser intimista. Agrada-me este mistério da voz e não sou decerto a única.
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