Na sala de espera, uso o tempo como antigamente, olhando as pessoas, nada de telefone para nada, nem para escrever, só olhar. Hum, percebo agora que não é nada disso, é que me falta concentração, sei lá eu se me vai escapar ouvir o número da minha senha, né? É.
No ecrã, ao lado da coluna de senhas alfanuméricas e respectivos balcões que as 'chamam', passam filmezinhos disto e daquilo, sempre em roda - termina, recomeça, termina, recomeça - há até uma receita de salada de Verão a ser mostrada, vejam lá, e longe que vai ele, já.
A senhora ao meu lado levanta-se. Tem o mesmo nome que eu, o do CC. Pobrezita. É duro, né, 'miga? Podia até arranjar uma data de amigas, eu, sendo assim tão fofa como sou no lbogue... ai perdão, blogue.
Quando deitada, sendo observada pela senhora doutora, em certa altura ela pergunta-me se já piquei os nódulos. Siderei. Se piquei algum nódulo... Mas alguém pica os próprios nódulos?! Eu não piquei, foi aliás essa a minha resposta. Mais: mas alguém pica nódulos a alguém?
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